sábado, 26 de dezembro de 2015

SANTA CLAUS SAVES THE EARTH (GAME BOY ADVANCED)-ANÁLISE


Como estamos a chegar ao Natal, decidi procurar um jogo que se enquadre nesta época, mas algo com o Pai Natal como personagem jogável. Já joguei jogos em que tive que salvar o Pai Natal, outros em que o tive como boss final, mas jogar na pele do gordinho nunca. Foi então que encontrei o jogo Santa Claus Saves the Earth, título que mais parece pertencer a um filme de série B. O jogo está disponível em duas versões: Playstation 1 e Game Boy Advance, no entanto esta review é sobre a versão portátil por duas razões. Primeiro porque não consegui arranjar a versão PS1 (aqui fica uma dica a algum leitor que esteja a pensar em dar prendas de natal ao pessoal da PUSHSTART). A segunda razão é porque quando estivermos, no fim da ceia natalícia, sentados a um canto a ouvir o avô ressonar a e as tias a falar sobre batatas cozidas, é mais simples e prático sacar discretamente do GBA ou da DS do que ter propriamente uma Playstation e respectiva TV ali à mão.
A história do jogo começa, para não variar, um dia antes do Natal. Uma fada maldosa (sempre pensei que as fadas fossem boas e as bruxas maldosas, mas esta deve ser a fada dos dentes a eliminar concorrência) observa o Pai Natal a meter a prendas na bagageira do seu trenó. Com raiva das crianças que vão receber presentes, a fada decide prende-lo numa dimensão maléfica e é a partir daqui que tomamos controlo do Pai Natal para o ajudar a escapar e a salvar o Natal. Embora o jogo se chame Santa Claus Saves the Earth, não há muito de “saves the Earth” a fazer… Ok o trenó não polui o ambiente, deve contar.
A nível de jogabilidade, como podem ver claramente pelas imagens, Santa Claus Saves the Earth é um side scroller comum. As plataformas do costume como buracos com picos, cordas, saltos de plataformas em movimento já são praxe neste tipo de jogos. Para além disto há inimigos para matar com um fabuloso arsenal natalício que conta com bolas de neve, metralhadora de tomates, ou até bater com próprio saco dos brinquedos (alguém vai receber bocados de plástico partido pelo Natal). Os inimigos vão desde o homem das cavernas com uma moca, um polícia com uma arma, aves maléficas até a chitas que se desviam das minhas bolas de neve (argh). No meio de tudo isto, o objectivo do jogo é encontrar chaves espalhadas pelos níveis e, com elas, abrir as portas para o nível seguinte, nada de muito difícil para o jogador casual. Os gráficos têm um aspecto que eu costumo chamar de “plasticina” e são bastante fraquinhos comparados a outros jogos do género. As músicas variam entre loops completamente irritantes e ritmos bastante agradáveis.
Em suma, Santa Claus Saves the Earth é um jogo que se assemelha às típicas peúgas que as nossas tias nos oferecem no Natal, é para ver no dia, arrumar na gaveta e nunca mais lhe pegar.
Análise especial de natal atrasada sobre um jogo que alguns acham ruim e outros bom,espero que tenham gostado e até a próxima.